
Um dia você acorda e se pergunta:
- O que eu quero fazer da minha vida?Milhares de cobranças, milhares de sonhos e expectativas.No coração um amor e na mente milhares de dúvidas.
Escolhi uma profissão, alcancei o meu objetivo e agora que acabou...
- O que eu faço?
As vezes me interrogo:
- Será que escolhi certo?
Agora já é tarde... o tempo já passou... o que tinha que aprender já aprendi... a profissão já foi concebida... o dinheiro já foi gasto... e o emprego já garanti...
- Mas cadê minha felicidade? Cadê minha satisfação?
Emprego novo, pessoas novas, grande empresa, orgulho de todos, matérias publicadas e a cada dia que passa a dúvida e frustação:
- Não é possível será que só eu me sinto assim?
Estou vivendo no mundo da pobreza, conhecendo casinhas pequenas e simples, ruas com imensas subidas, que não levam a lugar algum, quanto mais você sobe mais você se frustra.
Pessoas com olhares distantes e aparência sofrida. Crianças que se multiplicam em um mundo, muitas vezes, sem futuro, sem alternativas... sem uma chance.
Escolas que não ensinam, alunos que se matam, banheiros sem limpeza, pátios tomados por pixações, professores cansados e humilhados, alunos que procuram crescer e não possuem espaço.
Ruas sem manutenção, calçadas sendo tomadas por matagais. Lixos para todos os lados. Corpos estirados ao chão...
Reclamações... Reclamações...
Dor... Tristeza... Revolta... Derrota... Sofrimento... Esperança... Desistência...
- O que eu faço?
As vezes me interrogo:
- Será que escolhi certo?
Agora já é tarde... o tempo já passou... o que tinha que aprender já aprendi... a profissão já foi concebida... o dinheiro já foi gasto... e o emprego já garanti...
- Mas cadê minha felicidade? Cadê minha satisfação?
Emprego novo, pessoas novas, grande empresa, orgulho de todos, matérias publicadas e a cada dia que passa a dúvida e frustação:
- Não é possível será que só eu me sinto assim?
Estou vivendo no mundo da pobreza, conhecendo casinhas pequenas e simples, ruas com imensas subidas, que não levam a lugar algum, quanto mais você sobe mais você se frustra.
Pessoas com olhares distantes e aparência sofrida. Crianças que se multiplicam em um mundo, muitas vezes, sem futuro, sem alternativas... sem uma chance.
Escolas que não ensinam, alunos que se matam, banheiros sem limpeza, pátios tomados por pixações, professores cansados e humilhados, alunos que procuram crescer e não possuem espaço.
Ruas sem manutenção, calçadas sendo tomadas por matagais. Lixos para todos os lados. Corpos estirados ao chão...
Reclamações... Reclamações...
Dor... Tristeza... Revolta... Derrota... Sofrimento... Esperança... Desistência...
A dor de ver de perto a pobreza, olhar com os seus próprios olhos e sentir com seu próprio coração... coração que ainda sente, que ainda se emociona, que talvez não seja o indicado...
A repudia de enxergar o país desigual em que vivemos. A revolta em ver na TV o poder roubando, a vulgaridade e burrice tendo fama e espaço na mídia.
A repudia de enxergar o país desigual em que vivemos. A revolta em ver na TV o poder roubando, a vulgaridade e burrice tendo fama e espaço na mídia.
E na consciência a culpa por ter tido tantas chances e oportunidades e não estar satisfeita.
Aí me pergunto mais uma vez:
- Será essa profissão que me fará uma mulher realizada?
Posso não estar feliz, posso não estar satisfeita, mas entrevistar essa vida pobre, carente de riquezas e principalmente de oportunidades, me faz ficar rica de valores e talvez obter a sensibilidade concreta para elaborar meus textos.
Ver os olhos dessas pessoas brilharem quando me vêem, aquece meu coração que andava tão frio... Assim esboço um sorriso na tentativa de acalmá-las e, pelo menos, tento cumprir com minha parte como jornalista.
Quando melhor estiver....
Aí me pergunto mais uma vez:
- Será essa profissão que me fará uma mulher realizada?
Posso não estar feliz, posso não estar satisfeita, mas entrevistar essa vida pobre, carente de riquezas e principalmente de oportunidades, me faz ficar rica de valores e talvez obter a sensibilidade concreta para elaborar meus textos.
Ver os olhos dessas pessoas brilharem quando me vêem, aquece meu coração que andava tão frio... Assim esboço um sorriso na tentativa de acalmá-las e, pelo menos, tento cumprir com minha parte como jornalista.
Quando melhor estiver....
Com mais forças contêr e com maiores condições disponibilizar...
Farei minha parte como ser humano e talvez assim... serei a pessoa realizada que tanto espero ser.
Marcela Suemi
A vida nos modifica a cada objetivo batalhado, nem vender precisamos para ter uma conquista nova. Aquela história de " Matamorfose Ambulante" é verdade mesmo, mas nunca temos que pensar em adivinhar o futuro, deixa a vida nos colocar surpresas e desafios, mate no peito e manda pro gol o que for interessante, e toca de lado o ridículo!
ResponderExcluirNão fique com dúvidas de quem você é ou o que vai ser de você, isso só vai te fazer parar no tempo e refletir d+ é perigoso.
Força na peruca... e que Deus te acompanhe nessa nova fase. To contigo!
Beijos
Quando você se der conta que uma matéria sua pode mudar para melhor a vida de muitas pessoas, pode ser que isso traga mais felicidade no seu coração. Felicidade é um bolo que conta com muitos ingredientes para ser produzido. A realização profissional é um deles. Logo,não jogue todas as suas fichas na profissão, mas a escolha de uma que te faça sentir útil poderá ser a cereja do seu bolo. Boa sorte e boas pautas!
ResponderExcluirAs miudezas do cotidiano e da vida nos mostram o quanto o ser humano é frágil e carente de perspectivas, mas não se aflija...Apesar de vivermos em um mundo cruel onde devastamos nosso próprio habitat, ainda existem pessoas assim como eu, você e muitas outras que querem fazer a diferença e mostrar ao restante do mundo que fazer o bem ao próximo é fazer o bem a si mesmo.
ResponderExcluirBeijos e tenha um bom dia amiga!